Customise Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorised as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyse the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customised advertisements based on the pages you visited previously and to analyse the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Posted in

IOF em 2025: o que muda nos investimentos no exterior e como isso afeta você

O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é uma taxa que incide sobre operações de crédito, câmbio, seguros e títulos ou valores mobiliários. Em maio de 2025, o governo federal anunciou mudanças relevantes no IOF, com impacto direto em quem realiza remessas internacionais, compras no exterior e investimentos fora do Brasil.

Se você está pensando em investir no exterior ou já possui ativos lá fora, este artigo vai te mostrar, de forma prática, o que mudou no IOF em 2025, como isso afeta seus investimentos e o que fazer para se adaptar.

Fonte: G1

O que mudou no IOF em 2025?

Com foco no equilíbrio fiscal e no aumento da arrecadação, o governo federal propôs uma série de alterações nas alíquotas do IOF. A repercussão foi grande, e alguns pontos foram revistos após críticas do mercado financeiro e de economistas.

Veja a seguir as principais mudanças:

1. IOF para investimentos no exterior (pessoas físicas)

🔸 Alíquota mantida em 1,1%

O envio de dinheiro ao exterior com finalidade de investimento por pessoas físicas continua com IOF de 1,1%, sem aumento. Isso significa que, ao transferir valores para uma corretora ou conta de investimento no exterior, essa alíquota será aplicada.

💡 Antes de 2023, a alíquota era 0,38%, mas foi alterada na reforma cambial. Agora, a promessa de isenção foi adiada, e a alíquota de 1,1% se mantém em vigor em 2025.

2. IOF para fundos de investimento nacionais

🔸 Proposta de aumento revogada

A proposta inicial do governo era aplicar 3,5% de IOF sobre aplicações feitas por fundos de investimento nacionais no exterior. No entanto, após forte repercussão negativa, essa medida foi cancelada, e os fundos continuam isentos desse imposto para envio de recursos ao exterior.

3. IOF sobre cartões internacionais

🔸 Aumento confirmado para 3,5%

As compras feitas com cartões de crédito, débito e pré-pagos internacionais passaram a ser tributadas com 3,5% de IOF — aumento significativo em relação à alíquota anterior de 1,1%.

Isso afeta especialmente quem:

  • Compra produtos em sites internacionais
  • Usa cartões em viagens ao exterior
  • Faz assinaturas internacionais (como streaming, software, etc.)

4. IOF sobre remessas não relacionadas a investimentos

🔸 Alíquota elevada para 3,5%

Transferências para o exterior que não têm finalidade de investimento, como envio de dinheiro para parentes, pagamento de serviços ou cursos no exterior, agora têm IOF de 3,5%.

Esse aumento impacta diretamente pessoas físicas e jurídicas que realizam transferências frequentes para o exterior sem vínculo com aplicações financeiras.

5. IOF sobre empréstimos externos de curto prazo

🔸 Nova alíquota: 3,5%

Empréstimos com prazo inferior a 360 dias, que antes eram isentos de IOF, agora estão sujeitos a 3,5% de IOF, como forma de desestimular esse tipo de captação.

Como essas mudanças afetam o investidor brasileiro?

As alterações têm impactos diretos e indiretos no bolso de quem investe no exterior. Veja os principais efeitos:

1. Custo de entrada mais alto para o pequeno investidor

Para quem está começando a investir no exterior e transfere valores com frequência, a alíquota de 1,1% pode pesar. Em R$ 10.000, por exemplo, o IOF seria de R$ 110, o que diminui o capital investido logo de início.

2. Menos atratividade para diversificação internacional

Um dos pilares da boa gestão financeira é a diversificação. As mudanças dificultam o acesso a mercados globais para parte dos investidores, especialmente iniciantes, que podem se sentir desmotivados devido aos custos extras.

3. Aumento dos custos operacionais em remessas e compras

O uso de cartões internacionais para compras e serviços ficou mais caro. Serviços de assinatura como Spotify, Adobe, Amazon Prime global e compras em sites como AliExpress, Shein e outros agora têm IOF de 3,5%, o que exige mais planejamento do consumidor.

O que continua igual?

Apesar das mudanças, alguns pontos importantes seguem inalterados:

  • Investimentos feitos no exterior ainda devem ser declarados à Receita Federal (na declaração de Imposto de Renda anual)
  • Ganhos com ativos estrangeiros estão sujeitos a tributação conforme regras brasileiras (ex: ganho de capital, variação cambial)
  • Operações de compra e venda no exterior precisam ser registradas e documentadas

Como se adaptar às novas regras do IOF?

Para minimizar os impactos dessas alterações, o investidor pode:

  • Concentrar envios maiores e menos frequentes, para reduzir o efeito proporcional do IOF sobre o capital
  • Aproveitar plataformas que oferecem conta internacional em dólar com tarifas reduzidas, como Nomad, Wise ou Inter Global
  • Considerar investimentos locais com exposição internacional, como BDRs, ETFs internacionais listados na B3 ou fundos multimercado
  • Ficar atento à educação fiscal: o não pagamento de tributos pode gerar multas e problemas com a Receita Federal

Vale a pena investir no exterior mesmo com IOF?

Sim. Mesmo com a alíquota de 1,1%, investir fora do Brasil ainda é uma excelente forma de diversificar, proteger o patrimônio contra a variação do real e acessar ativos globais.

O segredo é fazer isso com planejamento: considerar os custos, usar boas corretoras, buscar isenções quando possível e, principalmente, pensar no longo prazo.

Conclusão: a importância de acompanhar as regras fiscais

As mudanças no IOF de 2025 mostram como o cenário tributário pode mudar rapidamente. Por isso, é essencial manter-se atualizado, adaptar sua estratégia de investimentos e buscar formas eficientes de alocar seu capital, mesmo diante de novos impostos.

Lembre-se: boas decisões financeiras não dependem apenas do valor investido, mas de como você investe — e do conhecimento que tem sobre as regras do jogo.

No Patrimônio Merecido, acreditamos que toda pessoa merece construir uma vida financeira sólida e viver com equilíbrio, propósito e tranquilidade. Aqui, unimos o melhor dos dois mundos: educação financeira prática e estratégias de produtividade realistas, para que você alcance mais com menos esforço e transforme sua relação com o dinheiro e com o tempo.

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *